Minha literatura, minha arte
segunda-feira, 11 de novembro de 2024
domingo, 5 de maio de 2024
Surpresa
“Surpresa”
Uma lágrima caiu no
chão.
Tristeza que não
passa não.
De repente, ficou
sorridente.
O miado e a alegria
ao lado.
Um menino chateado.
Um gato abandonado.
Alegria é surpresa.
Em casa chegou.
Ninguém encontrou.
Ali com seu novo
amigo ficou.
Lá fora um latido
forte.
O medo da morte.
Um cachorro que
apenas passa na rua.
No dia seguinte a
indecisão.
Aberto estava o
portão.
Um vizinho lhe trouxe
um pato,
Pato e gato.
Gato e pato.
Não decidiu.
Apenas saiu.
O pato grasnou.
O barulho ecoou.
A mãe descobriu.
O menino da escola
chegou.
O gato ficou.
O pato partiu.
Gato abandonado
É gato amado.
Gato com nome de
anjo,
Um verdadeiro
arcanjo.
Sete vidas de gato,
quase uma vida de gente.
Um coração sempre
quente.
Alegria ele esbanja
Em sua cor sempre
laranja.
Juntos cresceram.
Juntos viveram.
Inseparáveis amigos
eles são.
Dormem juntos no
chão.
Tantas vindas, tantas
idas.
Mas o gato,
infelizmente, não tem sete vidas.
Ele tinha ido
trabalhar.
Tão logo não iria voltar.
Soube da notícia de
longe.
Em silêncio ficou,
como um monge.
Ficou a saudade.
Tão logo não teria
assim outra amizade.
O trauma passou.
Um novo amigo adotou.
(Baseado em fatos
reais)
(Karin Földes – 03.05.24)
quarta-feira, 3 de janeiro de 2024
Armários e espelhos
Em espelhos dentro de armários escuros, vejo pessoas.
Vem e vão.
Continuo parada a olhar e talvez na multidão alguém encontrar.
Alguém que se foi e deixou saudades, não dá mais notícias, mas talvez logo eu saiba desse alguém.
Pessoas, pessoas, pessoas...
A verdade, a falsidade, a hipocrisia, o altruísmo.
Pessoas vem e vão acreditando em falsas verdades.
Aqui a realidade é outra
Karin Foldes
quarta-feira, 19 de outubro de 2022
Dois poemas
“Insanidade”
Um dia
muito louco, cinza e falso.
Falsidade
é igual a um tapa na cara,
Por isso,
é preciso saber desviar-se.
Hipocrisia
é apenas humana.
Ignorância
que é a maldade disfarçada.
Fingir o
bem no meio do mal.
Querer
fugir e não poder escapar.
Lama por
todo lado.
Fedor.
Karin
Földes
“Leveza”
As ondas
do mar eram lençóis puxados por eles.
E
se cobriam.
A areia
era o colchão.
As pedras
macias serviam como travesseiros.
As gotas
de chuva formavam um cobertor de retalhos.
Os
relâmpagos eram os sonhos deles que iluminavam o céu.
Karin
Földes
domingo, 4 de setembro de 2022
quinta-feira, 1 de setembro de 2022
Novos poemas
" Fuga para a paz"
Mundo complicado.
Descomplique-se.
Mundo desumano.
Animalize-se, pois, os animais têm mais compaixão.
Tristeza?
Fuja para as matas, ouça os conselhos das árvores
através do silêncio.
Desconecte-se.
Descontacte-se.
Viaje apenas ao seu mundo interior
E ao mundo exterior de Mãe Terra.
Ela te acolherá e te salvará da toxidade
Humana.
"O
chegar do renascer"
Quando a primavera chegar, tudo será diferente: o
ar ficará mais leve, a escuridão levará consigo as doenças.
A renovação acontecerá.
As plantas, as flores, os pássaros ficarão mais
felizes, a alegria estará no ar, o bem estar.
Quando a primavera chegar.
"Família
brasileira"
João.
Maria
José
Maria João.
Maria José
João Maria.
José Maria.
Trabalho em vão
Mais uma eleição.
Saúde.
Segurança.
Educação.
Mais promessas.
Para esperança não existe negação.
Karin Foldes
segunda-feira, 29 de agosto de 2022
Mais poemas
"Secura humana"
Agosto, que desgosto.
Tão comprido,
Tão cansativo
Torna as pessoas mais perversas
O folclore da hipocrisia
A secura humana.
A esperança da renovação.
Em breve.
Primavera.
Mundo moderno.
Falta de essência.
Reina a aparência.
Sorrisos hipócritas.
Pessoas perfeitas.
O erro é dos fracos.
Os falsos heróis são aplaudidos.
A desumanidade cega, é falso brilho.
Seguimos lutando...
Uma pessoa chora.
Um gato consola.
Ser que percebe sua tristeza.
Humanos em volta.
Mundo de avareza.
Aquele que é tido como irracional
É o mais sensível e não é humano.
Ironia mundana.