“Marasmo social”
Dia
estranho.
Patinando
em mármore.
Andando
sobre rochas de estanho.
A vivência.
A
aparência.
A
eloquência.
A cega
hipocrisia
Não se
enxerga o que se fazia.
Ao luar,
apenas silenciar.
O silêncio
interno que apazigua,
Que acalma,
Que lava a
alma.
Dê um passo
a frente
E veja uma
sociedade doente.
Você não
pode curá-la,
Deixe passar...
Viva feliz
esse azar,
Sem esse marasmo.
Sorria e
viva para você!
E a si
mesmo tudo dê!
Você
merece!
“Seria
estranho? “
Seria
estranho gritar como as maritacas e colocam sua fala aos quatro ventos
Sem se
importar com o que pensam?
Seria
estranho poder dizer tudo o que se pensa num ato de voo alto como uma águia?
Seria
estranho pensar que trabalhar não leva a nada,
E que
infelizmente o trabalho que vale não é remunerado?
Seria
estranho se as pessoas não apenas dissessem, mas, realmente mudassem o mundo?
Seria
estranho dizer que os bichos possuem inteligência emocional maior do que a dos
humanos?
Creio que
não, porém em um mundo onde o ser humano não fosse uma criatura hipócrita,
submissa e egoísta, principalmente quando se trata de trabalho e dinheiro.
Autora: Karin Földes