terça-feira, 27 de dezembro de 2016

“Brilho a renovar”




Um ciclo se fecha. Outro é aberto.
Esperanças.
Mudanças.
Frutos a colher.

Celebração.
Expectativa.
Promessas.
Renovação.

O novo a pensar.
O novo a planejar.
O novo a fazer.
Novas chances a começar.

A cada 365 dias.
Começo e fim.


Karin Földes

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Dia de arco-íris



“Dia de arco-íris”

O dia trouxe o sol
E a chuva.
Um para iluminar os caminhos
De alguém especial,
Outro que representa
As lágrimas de
Alegria por um dia assim.

Anjo tem esse poder
De dar o sol e a chuva
E trazer um arco-íris
Que alegra uma vida.

Que as cores do arco – íris
Sempre estejam na
Vida desse anjo tão especial



Karin Földes

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Poesia




“O dia a chegar”

A uma semana de
Um grande evento
As chuvas vem abençoadas.
A chegada de um anjo.

Anjo que sempre trouxe as
Melhores surpresas,
Gestos, sorrisos.

Anjo que mesmo de longe
Sempre coloriu uma vida.

Poucos são os encontros,
Contudo, neles há grande
Magia.

Algumas coincidências.
Celebração verdadeira virá.
Um poeta falando de outro poeta.


Karin Foldes

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Existência






Tempo que atrasa.
Não passa.
Não anda.
Nele ninguém mais manda,
nem comanda.

Tempo que não corre.
Morre.

Quando o tédio está presente
o tempo é lento.
São discursos da mente,
vozes do vento.

Se a hora é triste
o instante não existe.

O tempo no relógio.
O tempo cronológico.
O tempo psicológico.

O tempo é a própria existência.



Karin Földes

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

“Renovação”



Ostara em lua cheia.
A ancestralidade que
se encontra na veia.

Celebração.
Renovação.
Novos plantios.
Novas águas
Em rios.

O sol.
A chuva.
O calor.
O cantar.

Novo farol.
Nenhuma dúvida.
Novo Sabor.
Apenas sorriso e caminhar.

Por Karin Földes




terça-feira, 13 de setembro de 2016

“O aniversariante”



Era um dia especial. Aniversário de alguém especial. A campainha tocou. O aniversariante chegou. Que presente para ela recebê-lo em sua casa! Há anos não se viam e, de repente, pela primeira vez, ele ali parado em sua porta no dia do aniversário dele. Ela sabia que ele viria, ele avisou via internet.
Será que seu melhor amigo viria também? Ela abriu a porta para ele, deu um abraço forte, um beijo no rosto e um feliz aniversário com um livro sobre o assunto que ele mais gostava.
De repente a festa ficou completa, seu melhor amigo chegou para a surpresa dela. Mais felicitações.

O aniversariante não gostava de grandes badalações, preferia o sossego e ela também de malas prontas convidou os dois para uma viagem. O destino? Saberiam apenas quando chegassem.

Após 3 horas de viagem eis que surgem as montanhas, imponentes de braços abertos para eles. Um chalé no meio do mato próximo a cachoeiras, a vista de perder o fôlego, algo que o aniversariante nunca tinha visto e nem seu amigo.
Nada de água encanada ou energia elétrica, apenas água da montanha e energia solar ou a gás.

O ânimo era tanto que resolveram aproveitar a tarde para passearem pelas trilhas e tomarem um banho de cachoeira. Um guia os ajudou pelo passeio, nadaram em cachoeiras e antes que o sol começasse a se por pegaram o caminho de volta. Porém, onde estava o guia? Simplesmente sumiu... E agora? Como voltariam antes de escurecer? Teriam de usar a memória e de um certo sentido de sobrevivência. Nada de pânico. Ela conhecia mais ou menos a região e talvez pudesse se lembrar melhor do caminho.

Andaram, andaram, parecia que estavam andando em círculos e o aniversariante começou a sentir que seu dia especial não acabaria bem. O sol começava a baixar, tinham no máximo uma hora para saírem dali ou teriam que passar a noite no meio da mata sem qualquer preparação para isso.

Depois de mais meia hora de caminhada eis que avistam o carro do guia, contudo ele não estava lá e nem o carro com o qual eles chegaram ali. À pé até o chalé seria mais cerca de duas horas de caminhada. Impossível. Possuíam celulares, mas nenhum deles tinha sinal.
De repente ela se lembra que, por segurança, o guia tinha ficado com a chave do carro deles e ela ficou com a chave do carro do guia. Só não sabiam o porquê de o guia ter sumido e lavado o carro deles.

Entraram no carro e foram direto para o chalé. Chegando lá, exaustos, entraram e eis que surge uma nova... “Surpresa!” um coro de convidados grita quando a luz foi acesa. No meio deles, o guia que havia “sumido” justamente para preparar a festa surpresa e ela, obviamente, sabia de tudo, por isso a troca das chaves dos carros, a volta mais longa, tudo havia sido planejado para que o aniversariante e seu amigo não desconfiassem de absolutamente nada. Deu certo e a festa foi perfeita.

O aniversariante ainda passou mais alguns dias por lá com ela e com seu amigo e os três ainda puderam aproveitar muito mais daquele lugar paradisíaco, contudo, sem mais sustos e surpresas.


Por: Karin Földes

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

“Mais um ano, doce menino”




Mais um ano de vida.
Uma vida que passa longe
Mas que é seguida por um anjo de longe.

Às vezes aparece alegre.
Às vezes calado.
Doce menino.

Hoje é o teu dia.
Teu anjo está longe, porém,
Com os pensamentos em ti.

Sabes que nunca estarás sozinho.
Atravesses as águas de um grande oceano
E o encontrarás.


Karin Földes

domingo, 14 de agosto de 2016

“Cada dia”



São as pequenas coisas que valem mais,
De lembrar parece que ninguém é capaz.

Um sabor, um velho amor,
Uma paisagem pela cidade, um dia que
Foi feliz, perfeito.

Um passeio, um descanso,
Alguém que de repente
Visitar veio.

Prestar atenção
No cotidiano

E perceber que cada dia é especial.

Por Karin Földes

“Sempre no coração”





Não se esqueça da voz dele, nem do
Sorriso.
De nenhum dos dois.

Um anjo, um menino.
Duas estrelas guia de uma vida.

A saudade às vezes vem.
A vida mudou, mas os
Sentimentos não.

Uma adolescência, uma juventude,
A meia idade e esse anjo e esse menino
Do gelo ainda em um coração moram.

Sempre.

Por Karin Földes

domingo, 7 de agosto de 2016

Conselho angelical

Deixe de se preocupar

Deixe de se culpar

Deixe de querer tudo perfeito


Muito você já construiu


Porém a construção ainda não acabou.


Quantos sonhos realizados


Não falta mais tanto assim


Continue voando, as asas doem


Contudo a beleza do caminho valeu a pena e ainda há muito para se aproveitar dessa jornada, alguns destinos 


chegaram, outros em rota ainda chegarão .

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Sara e a vida curtida




Sara era uma adolescente que sonhava alto, queria fazer uma faculdade em uma cidade grande, longe de sua cidade pequena. Depois de se formar já ficar nessa cidade, conseguir um bom emprego, continuar estudando, juntar um bom dinheiro, viajar, comprar um carro, uma boa casa e daí sim, casar e ter filhos.
Cora, sua melhor amiga, era totalmente diferente, sonhava em se formar numa faculdade o mais próximo possível de sua cidade, conseguir um emprego, casar e ter filhos.
Como eram diferentes, mas com tantas coisas em comum e uma amizade muito forte, eram como irmãs.

O tempo passou e as coisas foram acontecendo... As duas foram seguindo os caminhos planejados e trilhados passo a passo. Foram seguindo o que plantaram. Contudo, isso foi separando-as fisicamente. Ainda bem que a tecnologia não deixou que elas se separassem de vez. Se falavam todos os dias fosse via aplicativo de mensagem instantânea ou via e-mail ou telefone... Porém as duas estavam diferentes, principalmente Sara que havia conseguido estudar em uma grande Universidade em uma cidade também grande. Estava fazendo mestrado em sua área, era geógrafa e sua pesquisa era na área de meio-ambiente e sustentabilidade. Já Cora tinha feito Administração, já estava com 25 anos, morando em sua casa simples, casada, trabalhando para a pequena prefeitura e esperando seu primeiro filho.

Ao terminar o mestrado Sara conseguiu um cargo melhor onde tinha começado como estagiária. Era uma estatal, ela já tinha prestado concurso e agora com o mestrado conseguiu subir de cargo. Ganhando melhor e com seus 31 anos começou a juntar um dinheirinho para sua casa, pois, não aguentava mais morar em apartamento. Queria um bairro melhor, com segurança 24 horas. Encontrou um terreno num lugar assim, construiu a casa como queria e se mudou. Já tinha seu carro e agora começou a juntar dinheiro para o que mais queria fazer, viajar pelo Brasil e pelo mundo, conheceu a América do Sul, do Norte, a Europa, todos os lugares que sonhava ir. Estava com 37 anos quando conheceu seu namorado, namoraram por 2 anos e com 39 Sara casou e teve seu primeiro filho aos 40.

Cora com a mesma idade da amiga já tinha dois filhos, um de 15 anos e outro de 10. Nada tinha mudado muito em sua vida.

Quando ainda tinham 35 anos, depois de um bom tempo sem se verem pessoalmente, se encontraram. Sara estava louca para viajar sozinha com a amiga:

-Vamos amiga! Vai ser uma vigem muito divertida para a Itália! É um cruzeiro só para mulheres!

-Não posso amiga, não posso deixar meu marido e meus dois filhos... O mais velho já está com 10, mas o mais novo ainda tem 5... E depois, com dois filhos, todos os gastos com roupa, comida, saúde não tenho tido como juntar dinheiro...

-Ai que pena...

-Mas vá, você! Quem sabe não encontra um italiano e fica por lá!

-Não... Nem penso nisso... E nem quero ainda. Estou bem assim, livre e sem filhos. Vai ter uma grande exposição também de meu artista plástico favorito em Montevidéu e acho que vou pra lá...

Então, as duas continuaram conversando animadamente, porém, Cora tinha que ir pegar os filhos na escola. Se despediram. No dia seguinte Sara voltou para sua cidade.

Aos 45 anos, com um filho de 15 e outro de 20, Cora se divorciou e foi para a cidade de Sara. As duas, quando se encontraram, conversaram muito.

-Puxa amiga, que chato isso que aconteceu contigo...

-Pois é, a nossa vida caiu em uma mesmice que não dava mais... Depois que tivemos filhos senti que tudo começou a balançar devagarinho e devagarinho. Ficamos juntos acho que mais pelas crianças mesmo. Porém, tem hora que não dá mais... Eu acho que tivemos filhos muito cedo, talvez tivéssemos esperado para casar e ainda mais para ter filhos. Não estávamos tão maduros, não tínhamos tanta experiência. Tínhamos acabado de sair da adolescência há muito pouco tempo.

-É amiga, vocês também começaram a namorar cedo. Eu me lembro que eu saía para ir às boates, saíam com uns caras, nada de compromisso e você já namorava sério o seu ex-marido.

-É verdade... Contudo, agora vou me mudar com as crianças para cá, assim o mais velho vai poder escolher uma boa faculdade e o mais novo vai poder se preparar bem para o vestibular. Vou exonerar meu cargo lá e prestar um novo concurso aqui.

-Soube que haverá para a prefeitura! E precisam de gente com Administração!

-Eu sei! Pesquisei e já comecei a estudar. Todos esses anos de trabalho também vão me ajudar.

E assim tudo aconteceu, Cora colocou todos seus planos em prática, passou no concurso, trouxe o tempo da outra prefeitura para seu novo cargo já pensando na aposentadoria, seu filho mais velho entrou numa grande universidade pública e quando estava quase terminando-a conseguiu um estágio na Europa por 6 meses. Cora deu o maior apoio, inclusive pagou curso de inglês para o menino que acabou indo. O mais novo entrou numa grande faculdade porém em outro Estado e se mudou. Cora achou ótimo que os filhos estavam tendo experiência de crescimento, de viverem longe e sozinhos como ela não teve por puro medo. E quando o mais velho voltou estava com outra cabeça, mudado, muito mais maduro e quando o mais novo terminou a faculdade foi fazer um curso de um ano fora e também voltou diferente, mais maduro com a experiência de também ter criado suas próprias asas e voado. Ambos voaram para longe, saíram de sua zona de conforto, enfrentaram o mundo e aprenderam muito, amadureceram de verdade. Cora tinha orgulho deles, assim como tinha orgulho da amiga que também fez como seus filhos. E ela pôde entender o que Sara sempre dizia sobre criar asas, voar para bem longe e voltar crescido, amadurecido sem ter medo do mundo, pois, a vida passa rápido demais para ficarmos parados apenas seguindo o trivial, é preciso ir além, é preciso viver de verdade.

Por: Karin Földes

terça-feira, 19 de julho de 2016

Poesias






“Idas e vindas”

Às vezes me esqueço de alguém
As vezes as lembranças vem.

Quando esqueço, as palavras calam.
Quando lembro uma vida vivo novamente,
O coração bate diferente.

Ir e vir.
Vir e ir.
A importância existe, mas nem sempre
Pode estar presente.

É como o inverno e o verão
O calor que nem sempre pode estar ali.


  

“Menino especial”

Um vento sopra em meu rosto
Tarde da noite.
Durmo.
Em meus sonhos percebo um beijo,
Alguém que, antes,
Conversa comigo.

Um anjo, um menino, não sei...
Vem do gelo e com seu calor
Faz bater mais forte meu coração.

As palavras se escondem, porém,
Fluem em um rio secreto
Onde sempre fluíram.




“Histórias irônicas”

Vidas que se cruzam tão
Ironicamente.

Destino que confunde uma
Feiticeira.

Duas infâncias tão longínquas,
Porém, tão iguais.

Um menino e uma menina tão parecidos,
Contudo, que não se encontraram
Em suas juventudes.

Lutaram sempre pelas mesmas
Coisas separadamente.

Histórias do destino.
Ironias do destino.

Jogos da vida.


By Karin Földes

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Como amigos


Um amigo de palavras,
Palavras de poeta, poucas palavras
Em poucos encontros.

Amigo de um abraço,
Um sorriso,
Uma lembrança boa,
Mesmo que sejam curtas e poucas.

Amigos distantes,
Mas que fazem
Bater o coração.

Amigos que com pequenos gestos
Nos tocam e com outros
Nos ensinam tanto.

Amigos só para o coração.
Amigos que são amigos.

(Karin Földes)

terça-feira, 12 de julho de 2016

“Aos 40”



A tranquilidade de saber que o que
Tinha de ser feito, foi feito.
Agora apenas deixar a vida caminhar.

Nada se constrói exatamente como queremos
Pela falta de experiência e maturidade.
A ânsia de querer viver tudo na juventude
Simplesmente se passa e se vê que a vida
É bem diferente do que se sonha na juventude.

Enfim, a maturidade.
Diferentes expectativas.
Diferente visão de mundo.
Experiência vividas.
Um planejar menos e um viver mais,
Um não esperar tanto.
Um não sonhar tão alto.
Algo mais realista, uma visão mais realista.
Uma tranquilidade de alma que chega
Na metade da vida.



“Terra natal”






A viagem não é longa,
Não é curta.

Passam represas, montanhas, cidades
Importantes.

Começa-se a subir a serra e na
Altitude encontrar mais e
Mais beleza.

No meio da Mantiqueira tão linda,
A divisão de meus dois Estados
Natal e de criação.

Cidadezinhas que nos trazem
A paz e nos alimentam
Com suas gostosuras típicas.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Mãe Terra




Mãe Terra que me abençoa com sua generosidade. É tão bom contigo poder estar, te sentido, te apreciar.

Deitada em teu verde sinto teu abraço, o sol me aquece de carinho,
o vento acaricia meu rosto.

Quando estou contigo estou em paz, me energizo contigo. Nasci de teu ventre. Sou irmã de todas as espécies que são anjos que me protegem.

Que todos os espíritos das florestas, água, ar e fogo te protejam, minha Mãe, de toda maldade humana. E que os seres humanos se conectem a ti te percebendo como a grande Mãe, a grande Deusa como seus antepassados já faziam.

Karin F

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Simplesmente a vida

Morar no campo, nas montanhas sempre foi tudo para Sofia.

Em sua chácara há milhares de cavalos, porcos, coelhos, gatos e cachorros, todos de estimação. O jardim está sempre impecável, muitas flores, muitas árvores e no meio de tudo um rio de águas cristalinas.

Não muito longe dali ela compra de seus próprios vizinhos doces e massas caseiras e naturais. E de sua horta ela tira o que precisa para comer, já que, como vegetariana não precisa de carne.

Sua religião é pagã e sua maior deusa é a Mãe Natureza. Gosta da vida simples, trabalha como jornalista no jornal da pequena cidade onde mora. Sua irmã Flor cursou Licenciatura em Música na mesma faculdade onde Sofia cursou Jornalismo. Flor leciona música na única escola da cidade. As duas tinham um amigo em comum, Fernando, amigo de infância que tinha se formado na mesma universidade que elas, mas, em Biologia, se tornando mais tarde botânico e pesquisador de toda flora da região onde mora. Também um apaixonado e colecionador de orquídeas. Todos cresceram naquela cidadezinha de cinco mil habitantes no meio da Serra da Mantiqueira em Minas Gerais. Saíram juntos e voltaram pra lá apenas para cursarem a faculdade em uma cidade um pouco maior, de cem mil habitantes.

Próximo à cidade onde Sofia mora há um observatório e há tempos ela não ia até lá. Então, convidou Fernando para irem juntos. Era junho, o tempo seco e o céu bem aberto, foi possível ver todas as constelações e a lua. Saindo de lá pararam em um mirante que havia mais abaixo do observatório. Ali ficaram sozinhos conversando até que perceberam o quanto eles têm em comum e resolveram ficar juntos, passaram a ser mais do que amigos, agora eram namorados.


No dia seguinte, um Sábado, sua irmã acorda:

-Sofia, está um dia lindo! E sabe o que eu achei? Aqueles velhos patins e soube que na cidade há agora um lugar para andar de patins! Vamos! Levante! Vamos lá!

-Flor, eu estou acordando agora...

-Tá. Vou te dar um tempo para acordar, tomar um café e se aprontar para irmos, certo?

-Certo... (bocejando)

Logo as duas irmãs estavam indo juntas para patinar como não faziam há anos. E foram de bicicleta com os patins nas costas. Se divertiram muito e, aproveitaram cada minuto.




terça-feira, 24 de maio de 2016

Tanto tempo, doce lembrança




Um quarto de década
um sonho se realizava, certo,
de um amor mais perto.

Simples assim.
Lembrou de mim.
Cheiro de jasmim.
A surpresa de um sim.

A doce transparência.
A adolescência. 
Brilho no olhar.
Tão doce o amar.

Noite especial.
Ingênua e sem nenhum mal.
De ninguém precisa do aval.
Tudo era tão natural.

Menina que voava como
uma fada.
Que vivia um momento
em cada.

Doces recordações.

_______________________________

Karin F

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Esperança de menina




Procuro aquela menina
E seu grande amor.
 
Andou escondida, sumida
Pela dor.
 
Através dos espelhos da vida
Eu a encontrei.
E a ela meus conselhos eu dei.
 
Não se esqueça daquele que
Sempre foi seu norte,
Aquele que sempre te fez
Tão forte.
 
Conte a ele a verdadeira história,
Aquilo que guardas em tua memória.
 
A esperança de encontra-lo de novo
Te fará seguir te verdadeiro caminho mais uma vez.
 

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Apenas um mistério






Preciso parar com isso.
Preciso encontrar o caminho.

Andei, andei, andei
E ainda não me dei conta onde cheguei
E se cheguei.

Algo sei que conquistei,
Mas algo errado ainda continua.

Passo a passo.
Não sei onde chegar.

Sonhos.
Ilusões.
Uma vida que passou.

Bato em todas as portas

E sei que um dia a certa se abrirá.

By Karin Földes