domingo, 24 de agosto de 2025

Mais de minhas poesias

“Marasmo social”

 

Dia estranho.

Patinando em mármore.

Andando sobre rochas de estanho.

 

A vivência.

A aparência.

A eloquência.

 

A cega hipocrisia

Não se enxerga o que se fazia.

 

Ao luar, apenas silenciar.

O silêncio interno que apazigua,

Que acalma,

Que lava a alma.

Dê um passo a frente

E veja uma sociedade doente.

 

Você não pode curá-la,

Deixe passar...


Viva feliz esse azar,

Sem esse marasmo.

Sorria e viva para você!

E a si mesmo tudo dê!

Você merece!

 

“Seria estranho? “

 

Seria estranho gritar como as maritacas e colocam sua fala aos quatro ventos

Sem se importar com o que pensam?

Seria estranho poder dizer tudo o que se pensa num ato de voo alto como uma águia?

Seria estranho pensar que trabalhar não leva a nada,

E que infelizmente o trabalho que vale não é remunerado?

Seria estranho se as pessoas não apenas dissessem, mas, realmente mudassem o mundo?

Seria estranho dizer que os bichos possuem inteligência emocional maior do que a dos humanos?

Creio que não, porém em um mundo onde o ser humano não fosse uma criatura hipócrita, submissa e egoísta, principalmente quando se trata de trabalho e dinheiro.


Autora: Karin Földes

 

 

 

 

 

 

domingo, 29 de junho de 2025

Inverno

"Inverno"


O frio que não se aguenta

A indiferença

Para cá o calor voltará.

Na escuridão, por enquanto,
Todos ficarão onde ninguém erra
Acolhidos por Mãe Terra.

Aqui onde me esquento
Onde me preparo para o renascimento.

Logo tudo florescerá. 

Karin Földes

quinta-feira, 27 de março de 2025

Momentos

Momentos


Aproveite o tempo.
Aproveite o momento que passa lento.

A cada segundo a vida segue mais
Profundo.
E algo muda em seu mundo.

Somos quem somos
Tudo determinado por Chronos.

Tempo, tu que se esvais...
São as pequenas coisas que valem mais.

Um dia perfeito não é aquele que se passa deitado no leito.
É o que se colore com tinta.
Com as borboletas se brinca

Ria, muito ria, pois...
A vida é muito mais do que
sabedoria

Karin Földes 

domingo, 2 de fevereiro de 2025

Tempo e reflexão

 

“Tempo e reflexão”

 

 

A vida que passa,

Antes lenta,

Como Maria Fumaça.

 

A chuva que cai lá fora,

Uma pausa,

Pois nada deveria ter hora.

 

Quando acontece o pior,

Fica o mas...

A frase que sabemos de cor,

Descanse em paz.

 

Paz que não deveria ser o pior,

E sim, estar sempre ao redor.

 

Um bugalho por uma vida de trabalho.

Um descanso por uma vida de remanso.

 

Triste não é envelhecer.

Triste é ter uma vida sem pouco viver.

 

Cheirar uma flor com tempo.

O tempo a contento.

 

Soprar a vela de cada ano que passa,

Vivendo,

Não se transformando apenas em carcaça.

 

Num piscar de olhos passa o mês!

Não.

É preciso viver um dia de cada vez.

 

Fazer valer cada amanhecer.

Incerta é a despedida.

Certa é a vida.

 

E se os dias passarão,

Que sejam vagarosamente,

Tendo ficado essa lição.

 

Karin Földes