segunda-feira, 19 de outubro de 2015

“Sutileza angelical”

Anjo que faz despertar
O mais puro amor
Que a alma sente
Seu torpor.

Sorriso amigo
Tantas vezes vivido
Um mundo de experiências
Aprendido.

O sol que brilha
Em um raio de mais de uma milha
Fazendo ser verdade tudo o que se sabe de cor
Iluminando tudo ao seu redor.

Anjo de uma vida inteira
Anjo que apenas para isso se queira.

Ele sempre chega com sutileza
E sempre traz uma boa surpresa.

No ar algo mágico suspenso
Amor, que nada se pede em troca,
Em silêncio.

Muito não se precisa como um grande achado
Só vez ou outra estar ao seu lado.




(Karin Földes)

sábado, 10 de outubro de 2015

Poesias do coração

“Palavras secretas”

É do fundo da alma que vem
A felicidade, a cura.

Um amor que acalma
E que por anos se jura.

Um reencontro, um olhar,
Um abraço, um sorriso.
Sentimento sem explicação.

Num mero acaso,
Pés que deixam o chão.
Lembranças que não saem da mente,
Nem do coração.

Sentimento calado,
Que em alegria vivia guardado.

Amar sem nada em troca a esperar.
Palavras escritas jamais irão se apagar.
Um ser que um dia a elas entenderá.

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“Retorno angelical”

Mão trêmulas, sorriso no rosto.
Um anjo que se aproxima e passa
Deixando um rastro de felicidade e paz.

Um sentimento subentendido,
Amor e serenidade.

Doces sensações correm
Em um rio de águas calmas.

Anjo que por toda vida só trouxe alegrias,
Um reencontro, voltar à juventude.

Os verdadeiros sentimentos
São os mais inexplicáveis.

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“Alegria adolescente”

Cores nas gotas de chuva que caem.
Só o poeta consegue enxerga-las.

Amor adolescente, reencontro,
Amor para sempre.

Alegria que a alma alimenta e revigora,
Explicação que não se tenta,
Paz que se encontra no agora.

Um sorriso, uma pequena pausa no tempo
E a certeza de um novo reencontro.

Alegria adolescente no calor,
Na chuva da primavera e
No canto das cigarras.

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“A verdade sem palavras”

Palavras que vem,
Palavras que vão,
Não expressam a verdadeira felicidade
Que há no coração.

Amar apenas por amar,
Algo que a caneta não consegue
Alcançar.

A verdade cabe dentro
Da subjetividade.

Nada que se pensa,
Felicidade imensa.

Deixar as palavras de lado,
Viver a felicidade de algo que
Se vive calado.

Grande é a expressão,
Nula é a intenção.

A felicidade é apenas
Resultado da falta de saudade.

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Karin Földes