sexta-feira, 30 de setembro de 2016

“Renovação”



Ostara em lua cheia.
A ancestralidade que
se encontra na veia.

Celebração.
Renovação.
Novos plantios.
Novas águas
Em rios.

O sol.
A chuva.
O calor.
O cantar.

Novo farol.
Nenhuma dúvida.
Novo Sabor.
Apenas sorriso e caminhar.

Por Karin Földes




terça-feira, 13 de setembro de 2016

“O aniversariante”



Era um dia especial. Aniversário de alguém especial. A campainha tocou. O aniversariante chegou. Que presente para ela recebê-lo em sua casa! Há anos não se viam e, de repente, pela primeira vez, ele ali parado em sua porta no dia do aniversário dele. Ela sabia que ele viria, ele avisou via internet.
Será que seu melhor amigo viria também? Ela abriu a porta para ele, deu um abraço forte, um beijo no rosto e um feliz aniversário com um livro sobre o assunto que ele mais gostava.
De repente a festa ficou completa, seu melhor amigo chegou para a surpresa dela. Mais felicitações.

O aniversariante não gostava de grandes badalações, preferia o sossego e ela também de malas prontas convidou os dois para uma viagem. O destino? Saberiam apenas quando chegassem.

Após 3 horas de viagem eis que surgem as montanhas, imponentes de braços abertos para eles. Um chalé no meio do mato próximo a cachoeiras, a vista de perder o fôlego, algo que o aniversariante nunca tinha visto e nem seu amigo.
Nada de água encanada ou energia elétrica, apenas água da montanha e energia solar ou a gás.

O ânimo era tanto que resolveram aproveitar a tarde para passearem pelas trilhas e tomarem um banho de cachoeira. Um guia os ajudou pelo passeio, nadaram em cachoeiras e antes que o sol começasse a se por pegaram o caminho de volta. Porém, onde estava o guia? Simplesmente sumiu... E agora? Como voltariam antes de escurecer? Teriam de usar a memória e de um certo sentido de sobrevivência. Nada de pânico. Ela conhecia mais ou menos a região e talvez pudesse se lembrar melhor do caminho.

Andaram, andaram, parecia que estavam andando em círculos e o aniversariante começou a sentir que seu dia especial não acabaria bem. O sol começava a baixar, tinham no máximo uma hora para saírem dali ou teriam que passar a noite no meio da mata sem qualquer preparação para isso.

Depois de mais meia hora de caminhada eis que avistam o carro do guia, contudo ele não estava lá e nem o carro com o qual eles chegaram ali. À pé até o chalé seria mais cerca de duas horas de caminhada. Impossível. Possuíam celulares, mas nenhum deles tinha sinal.
De repente ela se lembra que, por segurança, o guia tinha ficado com a chave do carro deles e ela ficou com a chave do carro do guia. Só não sabiam o porquê de o guia ter sumido e lavado o carro deles.

Entraram no carro e foram direto para o chalé. Chegando lá, exaustos, entraram e eis que surge uma nova... “Surpresa!” um coro de convidados grita quando a luz foi acesa. No meio deles, o guia que havia “sumido” justamente para preparar a festa surpresa e ela, obviamente, sabia de tudo, por isso a troca das chaves dos carros, a volta mais longa, tudo havia sido planejado para que o aniversariante e seu amigo não desconfiassem de absolutamente nada. Deu certo e a festa foi perfeita.

O aniversariante ainda passou mais alguns dias por lá com ela e com seu amigo e os três ainda puderam aproveitar muito mais daquele lugar paradisíaco, contudo, sem mais sustos e surpresas.


Por: Karin Földes

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

“Mais um ano, doce menino”




Mais um ano de vida.
Uma vida que passa longe
Mas que é seguida por um anjo de longe.

Às vezes aparece alegre.
Às vezes calado.
Doce menino.

Hoje é o teu dia.
Teu anjo está longe, porém,
Com os pensamentos em ti.

Sabes que nunca estarás sozinho.
Atravesses as águas de um grande oceano
E o encontrarás.


Karin Földes