domingo, 31 de janeiro de 2016

"Tão estranho, tão perto, tão longe"

A sinceredade.
A felicidade.
De um sentimento de verdade.

Um sonho estranho, uma visão.
Uma realidade.

Tão perto tão longe.
Alegria e vontade.

Caminhos que estranhamente se cruzam.
Até a eternidade.

Por Karin F

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Poema

“Simplesmente Mãe Terra”

Mãe Terra que nos dá
O alimento que dela brota.

Pelos ventos ela acaricia meu rosto,
Pelo sol me aquece num abraço
Pelas águas me banha e
Me fortalece.

Pelas sementes e pela colheita
Nos dá a renovação da vida
E pela convivência com outros animais
Nos dá a harmonia.

Meu amor por ela é infinito
E a esperança de que a própria
Humanidade entenda isso
E para de destruí-la também.

Chegará o dia em que os ensinamentos
De povos ancestrais renascerá junto
Amor humano por Mãe Terra.


Por Karin Földes

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Simples espelhos

Morar no campo, nas montanhas sempre foi tudo para Sofia.
Em sua chácara há milhares de cavalos, porcos, coelhos, gatos e cachorros, todos de estimação. O jardim está sempre impecável, muitas flores, muitas árvores e no meio de tudo um rio de águas cristalinas.

Não muito longe dali ela compra de seus próprios vizinhos doces e massas caseiras e naturais. E de sua horta ela tira o que precisa para comer, já que, como vegetariana não precisa de carne.

Sua religião é pagã e sua maior deusa é a Mãe Natureza. Gosta da vida simples, trabalha como jornalista no jornal da pequena cidade onde mora. Sua irmã Flor cursou Licenciatura em Música na mesma faculdade onde Sofia cursou Jornalismo. Flor leciona música na única escola da cidade. As duas tinham um amigo em comum, Fernando, amigo de infância que tinha se formado na mesma universidade que elas, mas, em Biologia, se tornando mais tarde botânico e pesquisador de toda flora da região onde mora. Também um apaixonado e colecionador de orquídeas. Todos cresceram naquela cidadezinha de cinco mil habitantes no meio da Serra da Mantiqueira em Minas Gerais. Saíram juntos e voltaram pra lá apenas para cursarem a faculdade em uma cidade um pouco maior, de cem mil habitantes.

Próximo à cidade onde Sofia mora há um observatório e há tempos ela não ia até lá. Então, convidou Fernando para irem juntos. Era junho, o tempo seco e o céu bem aberto, foi possível ver todas as constelações e a lua. Saindo de lá pararam em um mirante que havia mais abaixo do observatório. Ali ficaram sozinhos conversando até que perceberam o quanto eles têm em comum e resolveram ficar juntos, passaram a ser mais do que amigos, agora eram namorados. (...)

domingo, 10 de janeiro de 2016

domingo, 3 de janeiro de 2016

"25% de um século, de uma vida"

"25% de um século, de uma vida"
Sonhei.
Alguém especial surgia do gelo.
Um quarto de século se passou desde a primeira vez.
Envelhecemos juntos, porém, separados.
Da última vez seu olhar me encarava parecendo
lembrar de tudo.
Sol da meia-noite que sempre iluminou uma alma, uma vida.
O brilho ofusca seu íntimo especial, seus defeitos humanos.
E se o brilho acabar já sabe que nunca estará sozinho nesse
mundo.
Palavras nunca traduzirão a verdade.
Karin Földes