Por Karin Földes
Uma
influenciadora digital, amadora, de vinte e sete anos, vive de pequenos
trabalhos artísticos e da fortuna do pai que ainda trabalha duro para manter os
filhos e a atual companheira.
A
moça de vinte sete anos, Ana, tira fotos dos seios, das tatuagens e tenta
influenciar sua meio irmã, filha de sua ex-madrasta, ex-companheira de seu pai.
As
mães de Ana e Helena, sua meio irmã, se dão muito bem apesar de viverem em
mundos pouco diferentes. Carla, a mãe de Ana, mora
A
mãe de Helena, Mirtes, mora com o atual marido e tem uma vida mais discreta.
Sua filha foi criada com ela e o padrasto e também segue uma vida mais discreta
e estuda teatro na Finlândia.
Ana
já publicou fotos com cigarro de maconha e foi criticada por isso, pelo fato de
ter tantos seguidores jovens, contudo, os pais não disseram nada. O pai,
Miguel, talvez estivesse mais preocupado com sua filha caçula e com sua
companheira atual que vive mal humorada e odeio o que ele faz, mesmo que isso a
mantenha com uma vida bem confortável e a filha dela também. Miguel não sabe,
porém, ela manda e desmanda nos outros no trabalho dele, sempre grossa. Até que
um dia ofendeu amigos do sogro dela e ficou com muita vergonha, contudo, nem
por isso, mais amável. Seu mau humor só a faz envelhecer ainda mais e mais
rápido.
Um
homem, três mulheres diferentes, vários filhos de todos os lados envolvidos,
mulheres, ex-mulheres que se falam e se dão bem, mulheres que são tão
diferentes mais discretas e menos discretas, trabalhando nas áreas do glamour e
do esporte, com filhas diferentes que também se dão tão bem. Ex-sobrenome que
continua mesmo com ex-marido e com atual marido.
Vidas
que acontecem no mesmo hemisfério e que se cruzam por oceanos. Carla,
dinamarquesa, se tornou estadunidense, seus filhos vivem na Europa.
Famílias
que se formam e se desfazem, com erros e acertos na modernidade. Amores que se
perderam, que se encontraram e um homem que nunca encontrou o verdadeiro amor,
apenas mulheres de vários tipos e jeitos, com quem nunca casou ou disse “eu te
amo” ou casou apenas pela gravidez da primeira delas.
Famílias
diferentes fazem parte da modernidade, assim como a solidão amorosa de quem
nunca quis estar sozinho.