domingo, 1 de março de 2020

Universos paralelos


“Universos paralelos”

Não era para ser assim,
Esse talvez não fosse o fim.

Palavras vertiam de sua boca,
As lágrimas escorriam
Deixando a atmosfera a sua volta
Louca.

O vento que seu rosto corta,
O sangue que verte da aorta.

Procurando o caminho certo,
Um labirinto de tantos metros.

Chegando ao nível de se achar invisível.

Talvez um bicho manso,
Não um cisne,
Mas um ganso.

Universos paralelos.

Karin Földes




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