Dia de
festa.
Dia de
um ser que
Brilha
como o sol
E
sorri como os anjos.
Que a
vida o trate sempre
Com
carinho também.
Estrela
polar.
Anjo
que surge das neves.
Karin Földes
Dia de
festa.
Dia de
um ser que
Brilha
como o sol
E
sorri como os anjos.
Que a
vida o trate sempre
Com
carinho também.
Estrela
polar.
Anjo
que surge das neves.
Karin Földes
"Silêncio no tempo"
A porta treme,
geme,
e alguém atrás dela
se espreme.
Chora, agora,
Amor de outrora.
A vida que passou,
O tempo que não volta mais,
O navio que não retorna
A esse cais.
E a esta altura,
No coração,
Apenas amargura
“Paisagens e metamorfoses”
O rio segue o seu fluxo como tem de ser.
Nem os galhos ficam parados
Em um movimento de transformação.
Tudo na natureza flui,
Se renova
As paisagens mudam e na lembrança,
Tudo o que foi plantado e colhido.
O que passou pelas secas, pelas tempestades
E vingou como tinha de ser.
A vida é uma deliciosa metamorfose.
Karin Földes
Lembro-me
aos trinta e dois,
Um menino
sorria,
Era o
primeiro amor.
A vida
pois, que ia,
Que dor.
Trinta
voltas ao redor da Terra,
Não há
quem nunca erra.
Anos
se vão,
A maturidade,
A precisão.
Ficam
os doces momentos,
Que passam
tão lentos.
Hoje
sessenta e dois
Karin
Földes
"Grande e impotente"
Mundo dominado.
Vidas que se despedem dele.
Um ser inconstante.
Mutante.
Ri do ser humano
que se considera tão
GRANDE.
Impotência.
Gaia prova sua força.
Exige respeito.
Generosidade que vai.
Maldade que vem.
A morte parece não conseguir
ensinar.
Consciência.
Altruísmo.
E um abraço a pedir
a uma grande Mãe
esquecida.
Karin Földes
"Cores"
(Karin Földes)
Há 30 anos um encontro.
Sorriso.
Rosa vermelha.
Abraço.
Carta.
Leitura de carta.
Surpresa.
Universo paralelo.
Alegria.
Amor.
Olhares.
Poucas palavras.
Muitas emoções.
Nuvens que formavam
caminhos.
Arco-íris em céu noturno.
Simplesmente perfeito.
Por Karin Földes
Uma
influenciadora digital, amadora, de vinte e sete anos, vive de pequenos
trabalhos artísticos e da fortuna do pai que ainda trabalha duro para manter os
filhos e a atual companheira.
A
moça de vinte sete anos, Ana, tira fotos dos seios, das tatuagens e tenta
influenciar sua meio irmã, filha de sua ex-madrasta, ex-companheira de seu pai.
As
mães de Ana e Helena, sua meio irmã, se dão muito bem apesar de viverem em
mundos pouco diferentes. Carla, a mãe de Ana, mora
A
mãe de Helena, Mirtes, mora com o atual marido e tem uma vida mais discreta.
Sua filha foi criada com ela e o padrasto e também segue uma vida mais discreta
e estuda teatro na Finlândia.
Ana
já publicou fotos com cigarro de maconha e foi criticada por isso, pelo fato de
ter tantos seguidores jovens, contudo, os pais não disseram nada. O pai,
Miguel, talvez estivesse mais preocupado com sua filha caçula e com sua
companheira atual que vive mal humorada e odeio o que ele faz, mesmo que isso a
mantenha com uma vida bem confortável e a filha dela também. Miguel não sabe,
porém, ela manda e desmanda nos outros no trabalho dele, sempre grossa. Até que
um dia ofendeu amigos do sogro dela e ficou com muita vergonha, contudo, nem
por isso, mais amável. Seu mau humor só a faz envelhecer ainda mais e mais
rápido.
Um
homem, três mulheres diferentes, vários filhos de todos os lados envolvidos,
mulheres, ex-mulheres que se falam e se dão bem, mulheres que são tão
diferentes mais discretas e menos discretas, trabalhando nas áreas do glamour e
do esporte, com filhas diferentes que também se dão tão bem. Ex-sobrenome que
continua mesmo com ex-marido e com atual marido.
Vidas
que acontecem no mesmo hemisfério e que se cruzam por oceanos. Carla,
dinamarquesa, se tornou estadunidense, seus filhos vivem na Europa.
Famílias
que se formam e se desfazem, com erros e acertos na modernidade. Amores que se
perderam, que se encontraram e um homem que nunca encontrou o verdadeiro amor,
apenas mulheres de vários tipos e jeitos, com quem nunca casou ou disse “eu te
amo” ou casou apenas pela gravidez da primeira delas.
Famílias
diferentes fazem parte da modernidade, assim como a solidão amorosa de quem
nunca quis estar sozinho.