Mais um capítulo da história de Luísa e Enrico
O marido de Luísa não se importou com a ideia, já
que ele também não queria filhos. Luísa até gostava da ideia, mas não tinha
tempo para isso. Assim, se a menina ficasse com Enrico ela teria uma mãe que a
poderia ver de vez em
quando. Não teria os pais casados, mas segundo o próprio
Enrico isso quem deveria entender depois seria a própria criança e entenderia com
certeza muito bem, uma mãe que um dia sonhou em casar com seu pai, mas que não
daria certo e ficaram amigos.
Claro que, Luísa ainda amava muito a Enrico, era
seu primeiro amor, aquela que ela nunca revelou a ninguém e agora o destino
tinha unido seus caminhos e tinham se tornado possíveis amigos.
Ela simplesmente ficava feliz de vê-lo bem, era
incrível saber de como o verdadeiro amor é capaz de fazer alguém sorrir apenas
por coisas simples.
Quando Luísa dormia e sonhava com Enrico era sinal de que teria notícias dele, era incrível como parecia que havia uma ligação entre os dois.
Quando Luísa dormia e sonhava com Enrico era sinal de que teria notícias dele, era incrível como parecia que havia uma ligação entre os dois.
Ele sempre tão preocupado com questões
ambientais, possuía um carro elétrico e morava no meio da
natureza. Ela, igualmente, se preocupava com isso e se ligava ao que ela chamava
de Mãe
Terra sempre quando ia para as montanhas, lugar que ela mais gostava, além das praias.
Terra sempre quando ia para as montanhas, lugar que ela mais gostava, além das praias.
Quando Luísa ia até a casa de Enrico na Itália, ele
cantava e tocava violão para ela dormir, uma voz calma e doce, não seria um
cantor profissional, mas a voz angelical que a acalmava.
Ambos eram vegetarianos e gostam de plantas/flores,
cozinhavam quando estavam juntos e trocavam ideias sobre plantas e lembravam de
suas infâncias, mesmo sendo em épocas e países diferentes, foram iguais, os
dois se sentiam diferentes, os colegas de escola riam deles, mas ambos
superaram isso e cresceram na vida. Fizeram o que queriam e cresceram como
seres humanos.
Agora teriam o desafio da adoção. Luísa correu
atrás de tudo e informava Enrico sobre tudo. Ele teria que estar sempre em
terras brasileiras para, com ela, ir às palestras da Vara da Infância e
frequentar as reuniões do grupo de adoção. O marido de Luísa não se importava,
vivia viajando a trabalho. Porém não era certo que tudo corresse bem e
vingaria.
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